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Área de Serviço e Cozinha de Beauxbatons

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Mensagem por Milla Leff. Campbell Sex 8 Ago - 18:14

a fucking ghost ϟ

A minha vida era uma droga. Sim, era sim. Ok, não completamente. O fato de estar na escola quando eu estava de férias era uma droga. Ter uma prima que te odeia é uma droga. Ter uma casa que nunca fica pronta é uma droga. Rondas eram uma droga. Ficar sozinha, em meio a um castelo enorme, no escuro, é uma droga. —Bleh, coisa chata. —Resmunguei baixinho, para com meus botões. Estava completamente entediada e aquilo me irritava. Mas bem, quando, na história, rondas foram divertidas? Talvez fossem, há um tempo atrás, quando eram feitas em dupla. —Podia voltar a ser assim. —Falei, de novo, sozinha. Mas se bem que não daria certo. Eu era amiga de praticamente todos os monitores, e rondas em conjunto com John, Laura ou Cathye não renderiam em nada. Ou assim pensava a diretora. Revirei os olhos, e meti minhas mãos nos bolsos do meu moletom do Batman. Contava os segundos para aquilo acabar. Quer dizer, qual a lógica de fazer rondas em um lugar onde todos cumprem as regras? Tudo que eu queria era achar um casal se agarrando ou um aluno fugitivo, mas não; parecia que esses franceses eram medrosos demais pra isso. Sorri de canto. Ainda bem que eu não era francesa e muito menos medrosa.

Virei no corredor, pensando se daria tempo de dar um pulinho básico na cozinha. Eu sempre fazia isso, afinal, e até hoje ninguém descobrira ou me dedara. Sorri, e comecei a saltitar um pouco, ouvindo meu estômago agitar-se por alimento. Eu estava sempre com fome, e se não satisfazia meus desejos de gorda, ficava num mau humor horrível. Deci as escadas que davam para a cozinha de duas em duas, agitada. Eu era realmente uma pessoa estranha; em um momento, irritada, e no outro, agitada. Mas era coisa minha mesmo. Abri a porta rapidamente, e entrei. Sabia que não haveria ninguém ali, mas que os meus cupcakes estariam sobre a mesa, como sempre. Depois de um tempo fazendo todos os dias a mesma coisa, os elfos acostumavam. Sorri, e fui até a bandeija, pegando um e lambendo o glacê, como sempre. Ia mordê-lo quando notei a outra figura, no escuro, do outro lado da mesa, rindo. —Lucy? —Perguntei, sentindo um arrepio na espinha. Ok, eu queria achar e castigar alguém; mas porque logo ela? Minha amiga? Quer dizer, eu acho que ainda era minha amiga. Depois de minha briga com Cassidy - que era, com certeza, a melhor amiga de Lucy - e da minha visão, havíamos nos afastado demais. E eu odiava aquilo, claro. —Não quero dar uma de chata, mas tu devia estar na cama. —Falei, sentando-me na sua frente. Com aquilo, ela deve ter notado que eu não ia castigá-la. Suspirei, e mordi meu doce. Quando vi ela estendendo a mão para um cupcake, puxei a bandeija. —São meus. —Protestei.

STATUS: UM INFRATOR \Õ\' Q

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Mensagem por Lucy Bradd. Campbell Sex 8 Ago - 18:16


cupcakes (?)
i'm not scared and... if we play a game?

Pesadelos. Eu acho que eram pesadelos. Tinha medo de que na verdade fossem alguma visão que estivesse tendo enquanto dormia. Acordei suada, gritando. Olhei em volta. Minhas colegas de dormitório ainda dormiam. Graças a Merlin!, pensei. Sonhara - ou vira - uma guerra. Não conseguia ver nada, só luzes de cores diferentes - provavelmente vindas dos feitiços - e explosões. As únicas pessoas que reconhecera eram a Lady, uma mulher que gritava ordens, que parecia ser uma auror, e minha mãe ao lado de Chelsea. Nunca fora chegada na filha dela, Nathalie, mas eu gostava bastante de minha tia. Não que ela fosse o doce mais doce do pote, mas eu tinha simpatia por ela - e por metade do mudo - sem ao menos saber de onde vinha. No sonho elas pareciam em choque e minha mãe chorava. As duas pareciam mais amigas do que nunca. Mas então tudo foi mudando de cor, várias explosões tomaram o lugar delas e me vi correndo de mãos dadas com Milla, gritando por Cassidy quando algo não nos esmagou por pouco. Nos entreolhamos, agarradas as paredes, com os olhares desesperadores. E então olhamos mais além e vimos minha mãe outra vez. Mas desta vez, lutando com a Lady, até a varinha de mamãe cair no chão e a Chefe dos Comensais lhe apontar a varinha. Então voltamos a parte que acordei berrando.

Me abracei, com medo e com frio. Aquilo só havia sido um pesadelo. Ou não, lembrei-me mentalmente. Mordi o lábio inferior e coloquei meus cabelos atrás da orelha. Eu não estava passando bem. Era a única explicação que conseguia para me acalmar. Deveria ser a fome. Me levantei daquele mesmo jeito, um tanto abalada e, sem procurar algo para colocar nos pés ou me calçar, sai lentamente do dormitório.

Me esgueirava e escondia-me atrás de plantas e outros. Também fugia de alguns quadros dedo-duro, que mal podiam ver um aluno fora da cama. Quando alcancei a cozinha havia uma bandeja de cupcakes brilhando. Cada um com o glacê e a forminha de uma cor. Não era possível, Merlin, só podia ser pra mim. Aquilo estava me chamando. Duncan era um conhecido meu. Sempre gostava de quando eu vinha até a cozinha nos intervalos de aula e pela madrugada. Ele sempre trazia coisas e mais coisas para que eu comesse logo que eu chegava, sem que eu nem pedisse nada. E eu lhe trazia uns presentinhos também. Adorava ver como ele ficava emocionado apenas com sapatos de lã, meias, gorros, luvas e, algumas vezes, roupas para elfos. Não lembrava porque simpatizara comigo. Devia ser porque eu dava bastante valor ao que ele e os outros faziam. Me perguntei se ele havia feito aquilo para mim. No fim dei de ombros, me aproximando da mesa, tomando posse de um cupcake e me dirigindo a uma das pontas da mesa.

Mordisquei as bordinhas quando uma loira alta de olhos azuis apareceu na sala. Me encolhi em naquele lugarzinho. Ela poderia estar procurando fugitivos, ao passado só para uma ronda. Mas, na verdade, o que ela fez foi se sentar mais no centro da mesa e se servir de um cupcake. É, parece que não eram pra mim. Ela começou a lamber o glacê e quando parou percebi um pequeno 'bigode' deste em cima de seus lábios. Dei uma risadinha. Milla pareceu perceber e se virou, assustada. Gargalhei. — É, acho que esse é meu nome. — Respondi, mordendo o bolinho até a metade. Mordisquei o resto até ele terminar. — Realmente, miss observadora, deveria. Mas não estou então deixa de cri cri cri e donne-moi cette douce — Pedi, meio mal-humorada e estendi o braço para pegar mais um cupcake quando fui repreendida. — MÈRE FILLE, DONNE-MOI ÇA, TA PUTAIN DE SELFISH — Praguejei em francês quando me lembrei que Camilla não era francesa e não lembrava se tivera aulas de francês, talvez não tivesse entendido metade do que eu havia dito e eu agradeci a Merlin por isso. — Tá. — Resmunguei, emburrada, com os braços cruzados. — Ei, sobre aquilo que aconteceu entre você e a Cassidy... Eu não tenho nada haver e não me incluam nisso, pelo amor de Merlin — Pedi, fazendo uma careta.





Última edição por Lucy Bradd. Campbell em Sex 8 Ago - 18:21, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Milla Leff. Campbell Sex 8 Ago - 18:20


...
a fucking ghost

Arqueei uma das sombrancelhas ao ouvir os xingamentos que vinham de Lucy. Eu podia ser londrina, mas crescera na França, pois minha mãe era francesa; devido a isso, eu falava, lia e entendia francês tão bem quanto inglês. Pousei o cupcake na mesa, e apoiei meu queixo numa das mãos, olhando-a; imitando a ação de um policial ao interrogar um criminoso, que eu vera uma vez num seriado trouxa. — Lucy, de me parler comme ça et je rip votre langue, ma chérie. — Falei, e sorri de canto, como uma felina sorri antes de abocanhar a presa. Me recostei na cadeira, rindo de leve da expressão dela. Éramos amigas há um tempo, mas era claro que não sabíamos tudo uma da outra. Mas afinal, ninguém sabe tudo sobre uma pessoa. Revirei os olhos, vendo-a fazer todo aquele draminha, e empurrei a bandeija novamente para o centro da mesa. — Você deveria estar na cama e eu não deveria estar aqui. Acho que tem cupcakes o suficiente aqui para manter nós duas de boca fechada, né? — Perguntei, pegando o meu cupcake e lambendo o delicioso glacê de novo. Eu sempre fazia isso; primeiro o glacê. Era regra básica. Ela pegou um cupcake e comentou algo sobre lado, Cassidy e eu. Parei de mordiscar meu bolo por um segundo, para assimilar aquilo. Sim, eu e Cassidy brigamos, e sério. Ao que eu entendia, nos odíavamos agora. Dei de ombros, tentando parecer indiferente, mas sentindo um alívio enorme; eu tivera uma visão que mostrara que Lucy estava, supostamente, "do lado inimigo". — Eu não pensava em te incluir. Seria ruim perder minha magrela, mas ok. — Sinceramente, seria ruim mesmo. Eu não queria perder ninguém. Sempre tive problemas para confiar em pessoas, ou me apegar à elas; e sempre era horrível quando eu era obrigada a me separar delas. Engoli em seco. — Mas e aí? O que tem feito? Fiquei sabendo de uma festa, que você deu, certo? — Questionei, tentando mudar de assunto. — Foi boa? Eu não fui, e tals. — Eu não tinha tempo para ir a festas; eu mal tinha tempo para respirar, na realidade. E isso era triste; eu amava uma boa festa. — Ando sem tempo. — Expliquei, antes dela perguntar alguma coisa. Fiquei ouvindo-a falar e explicar sobre as coisas da festa enquanto devorava meu cupcake. Quando o terminei, ela havia parado de falar, e o silêncio instalou-se sobre nós novamente. Levantei-me, passando as mãos na calça jeans, para limpar as mãos. — Estou com sede, e sei onde os elfos guardam o leite. Quer? — Ofereci. Minhas idas ali eram tão frequentes que eu sabia a localização de tudo melhor que os próprios trabalhadores da cozinha.

Ela negou, e eu dei de ombros, indo em direção à geladeira enorme que ficava do outro lado. Não era bem uma geladeira; tava mais para uma mega despensa gelada.  — Tem certeza que não quer? — Gritei, por sobre o ombro, e ouvi um "não" novamente. Funguei, e peguei minha varinha.  — Accio leite. — Preguiça? Óbvio. A caixinha do leite veio voando em minha direção, e agarrei-a no ar, tal qual um apanhador faz com o pomo de ouro. Fui até o lugar onde sabia que ficavam os copos, e peguei um, equilibrando-o no braço. Fui até a mesa torcendo para não derramar nada. Joguei tudo pra cima da mesa, por pouco não acertando meus bolos.  — Sim, eu sei onde tem TUDO nessa cozinha. Coisa de gorda. Palmas pra mim. — Sorri, e servi o leite, tomando um gole direto da caixa no final. Sempre amei fazer isso. Suspirei e sentei de novo.  — Vai passar as férias com a gente, Lucinda? Há boatos de que a mansão tá quase toda reformada. — Comento. Lucy era minha prima, e sim, isso era estranho, devido ao fato de ela ser uma grande amiga. Viro o copo de leite num gole só, e limpo o bigode branco que se formou sobre meu lábio superior.  — Hmmm, isso é bom. — Sussurrei; só não sei se para mim ou para ela.  — Passou de ano, Lucinda? — Perguntei, puxando assunto. Eu ter terminado significava ter que voltar às rondas e Lucy à comunal, e eu não queria voltar a andar por aí sozinha.  — Eu passei. Mas né, eu não sei se rodaria. — Ri. — Ai, como sou egocêntrica. — Ri, de novo, fazendo mensão ao que Cassidy Campbell falara sobre mim. Revirei os olhos.  — Não quero voltar a fazer rondas, Lucy. São MUITO chatas. Então inventa alguma coisa pra gente fazer aí, por favor. — Pedi, passando as unhas pelas bordas do copo, apoiando a cabeça nas mãos. E antes mesmo que ela respondesse, tive uma ideia, e quase pulei da cadeira.  — LUCY! Sabe aquele jogo, o jogo do copo? — Perguntei. Era um jogo trouxa, que "chamava fantasmas". Não que eu acreditasse.  — Sabe, aquele que "chama fantasmas"? — Fiz aspas com os dedos. Ela concordou. — Vamos jogar? Aaaaaaaah, por favor, Lucy, sua linda, eu não quero voltar a andar por aí sozinha.


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Mensagem por Lucy Bradd. Campbell Sex 8 Ago - 18:21


cupcakes (?)
i'm not scared and... if we play a game?

Tá. Talvez Camilla não fosse tão ruim com ameaças e essas coisas não-tão-fofas-e-boazinhas. Daí eu lembrei que ela é minha prima e então tinha da onde 'puxar'. As vezes eu me esquecia de que eramos parentes e que morávamos 'juntas'. Eu passava mais tempo na mansão Rewards e mal a via fora do castelo. Nem era como se fossemos primas, era mais como amigas. Quase melhores amigas. Eu a conhecia bem, desde pequena e as vezes me surpreendia, mas dizem que o amor é assim e eu a amo, claro, e muito. 'Pensamentos melosos, aqui vou eu', não exitei em pensar. Dei de ombros, esquivando-me de meus pensamentos e bati os dedos na mesa, meio chateada e impaciente.

Mas Milla dando uma de tagarela era tão entediante, poxa. Sou eu quem fala de mais e quando ela fala tanto que nem eu consigo dizer nada e não fico em um bom estado. Quer dizer, de dois um: ou eu faço um escândalo, ou começo a chorar e espernear. Tá, tecnicamente são três coisas, mas isso não vem ao caso.  — Certo, certo, tudo pelos cupcakes... Digo, pela minha prima linda. — Concluo, com uma risada fraca e falsa, roubando mais um cupcake da bandeja e mordendo a massa fofa.

Eu quase pulei em cima de Milla e beijei suas bochechas inconvenientemente rosadas. Se fosse qualquer outro teria me incluído nessa briguinha da qual eu não queria e nem tinha porque participar. E me deixava ainda mais feliz e boba quando ela me chamava pelo apelido que me dara em troca do que dei a ela. Lembrei da noite em que a vira furtando um chocolate da geladeira na mansão e me sentara ao seu lado observando-a comê-lo inteiro. Então a chamei de gorda e nunca mais parei. Eu devo ter ficado um pouquinho corada quando ela usou o apelido, porque estava tão desesperada pra saber se estava tudo bem entre nós que o que ela disse me acalmou. — Awn, gorda, eu te abraçaria, mas tô com preguiça. — Comento, aproximando a mão da bandeja e pegando um cupcake de glacê azul - meu favorito - e voltando a mordiscar algo. — Não. Porque esse povo inútil não vota. — É, eu era chata e grossa quando queria. E eu ODIAVA mais que tudo festas que não davam certo por causa de gente que se acha melhor que os outros. — Não de novo, obrigada. — Oshi, mas Milla não sabia que eu não gostava de leite puro nem de que eu também conhecia aquela cozinha muito bem? Dei uma risadinha, me contendo enquanto ela se levantou da mesa.

Estendi o braço para mais um cupcake enquanto ela foi buscar o leite e me arrisquei lambendo o glacê antes. Não era tão mal. Ouvi um grito vindo sei-lá-de-onde e me virei um pouquinho. Vinha mais de dentro da cozinha. Acho que estava na dispensa. — Não, barriguda, obrigada. — Gritei. — De novo... — Sussurrei para mim mesma, fazendo uma careta. Mordi o cupcake de novo. — EI, MAS EU ACEITO UMA CERVEJA AMANTEIGADA — Gritei novamente, mesmo sabendo que provavelmente ela não traria. Ouvi um resmungo e apoiei o cotovelo na mesa e a cabeça sobre a mão.


Ela voltou com tudo e percebi que jogaria tudo na mesa. Tomei posse da bandeja, puxando-a para mim e por pouco ela não acertou os cupcakes. Ela se virou para mim e eu fiz uma careta, mordendo a língua. — Nhác, também conheço, Duncan me mostrou tudo desde o meu primeiro ano aqui. Venho aqui nos intervalos de aula e tenho que achar tudo sozinha. — Confesso, meio envergonhada por não ter contado a ela. — Sim, claro! — Eu achava que sim. Peguei o copo em que ela bebia enquanto ela parava pra falar e tomei um gole nele mesmo. Coloquei o copo de volta a mesa e fiz uma careta não tão boa. Não, eu não gostava mesmo daquilo. — Blergh — Reprovei, ela tomou o leite de minhas mãos e virou o copo. Quase vomitei. Odiava aquilo. — Passei, você passou, sim? — Ainda estava 'hipnotizada' pelo gosto péssimo do líquido. Voltei a 'real' e quando abri a boca para dizer algo ela começou a gritar e implorar algo. A olhei meio confusa e perdida e tentei assimilar os fatos. — Jogo do... (?) — Milla se apressou a explicar com uma expressão e eu concordei com a cabeça. Comecei a rir. Como sentira falta dela... — Claro que sim! Eu não quero voltar a dormir então... — Parei pra analisar o que tinha dito. — ...Não, pera quero sim, mas já que você insiste... O que temos a perder? — Ok, eu sabia MUITO bem o que tínhamos a perder.

STATUS: VAMOS VER NO QUE VAI DAR -Q




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Mensagem por Milla Leff. Campbell Sex 8 Ago - 18:27

todo mundo tem segredos
mas o que acontece quando muitos segredos estão em jogo?

Por um instante, achei que teria que ficar de joelhos e implorar para Lucy para ficar ali comigo. Ela parecia mesmo determinada a ir para cama. Ou só estaria fazendo aquilo para me fazer pedir por sua atenção? Bem, não sei ao certo, pois só ouvi até o momento em que ela disse "sim". Me estiquei por cima da mesa — não acertando por muito pouco os meus cupcakes — e apertei as bochechas dela com os dedos, até elas ficarem vermelhas e minha prima reclamar. — Own, já falei que te amo, priminha? — Sorri, e voltei a me sentar depois de ela tanto espernear. Eu nunca a chamava de "priminha"; às vezes, até esquecia que éramos mesmo primas. Lucy estava mais para um melhor amiga do que para uma parente chata; e no fundo, eu sei que eu era assim para ela também. — Tá, Lucinda. Eu vi em algum lugar que só precisamos de duas coisas para poder jogar; um copo e uma tabelinha. — Eu disse, e parei para pensar e respirar. Peguei o copo em minhas mãos e o deslizei pela mesa, até chegar em Lucy. — Lava lá enquanto eu faço a tabelinha? — Perguntei, agitando o caderno dos monitores e a pena que eu era obrigada a carregar durante as entediantes rondas. Eu sinceramente sempre odiei lavar louça, e não sei se poderia deixar as pessoas fuxicarem no meu caderno; logo seria melhor se ela lavasse a louça. Fiz biquinho quando ela negou. — Por favor, Princesa Magrela, por favooooooooooor. — Chamei-a pelo nosso apelido porque, sinceramente, achava que ela não diria não a ele. Fiz o maior bico que poderia e, bufando, Lucy levantou-se e foi até a pia, com o copo entre os dedos.

Abri o caderno em uma página aleatória, e só depois de me certificar de que não havia nada nela, foi que arranquei-a e comecei a escrever todas as letras do alfabeto, uma a uma. Quando terminei, ouvi a torneira se fechar, como se o tempo que demoraríamos fosse algo que eu e Lucy tivéssemos combinado. Ouvi ela secando o copo, e coloquei, na minha folha, as palavras "sim" e "não", uma na esquerda e uma na direita, respectivamente. Não lembrava se, no jogo, eram feitas perguntas só de "sim" e "não" ou se respostas mais longas eram permitidas. Talvez dependesse do "espírito", ou sei lá. Talvez só os fantasmas preguiçosos respondessem coisas com "sim" e "não". Ri baixinho do pensamento, e quando me dei por mim, Lucy estava sentada à minha frente novamente, com um copo perfeitamente limpo no centro da mesa. — Nossa, Lucinda, você nasceu pra isso! — Provoquei, pegando o copo e vendo meu rosto, com uma forma meio destorcida, no vidro limpíssimo. Ri de canto. — Brincadeira. Melhor que não abusar da sorte. — Coloquei o copo de cabeça para baixo, num espaço vazio em cima da folha. — Antes de qualquer coisa; se não der certo, a culpa não é minha. — Falei, pois sabia que ela me zoaria muito caso a brincadeira desse errado. Éramos primas e praticamente melhores amigas, mas o que isso impede na hora de zoar? — Tá. Eu não lembro se são só perguntas de sim e não, por isso coloquei as letrinhas. Agora, tu coloca teu dedo aí, na beirada do copo... — Eu ia explicando e fazendo; coloquei o dedo indicador da mão esquerda no copo, e ela me imitou. — ...e perguntamos. É fácil. Quer começar? — Questionei, dando a vez para ela. Ela parecia que ia falar algo, quando a interrompi de novo. — Temos que começar com a mesma pergunta de sempre, desculpa. — Senti uma dor nas canelas, e tive certeza de que Lucy me chutara. Revirei os olhos. — Eu não fiz as regras, Lucy Campbell. Quanta violência. — Resmungo. Sopro a franja, e sussurro, de modo a parecer assustador e misterioso: — Tem alguém aí? — Nada. — Oush. — Praguejei. E se não funcionasse? Ah, que chato. — Eu perguntei se tem alguém aí. — Continuei insistente. Nada ainda. — Vou quebrar esse copo. — Falei, já irritada. Lucy parecia louca para rir. Revirei os olhos. — Pergunte você, então, Senhorita Fodástica. — Palavrões? Sim, eu fala-os agora. Não sempre, pois eu ainda os achava feios; mas eu falava.

Off: Sorry demora. Sim, mudei de template pela segunda (?) vez porque sim. Bjs recalq. :* -q


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Mensagem por Lucy Bradd. Campbell Sex 8 Ago - 18:29


cupcakes (?)
i'm not scared and... if we play a game?

Aquele abraço que queria dar em Camilla um pouco mais cedo? Não seria mais dado. Odiava quando apertavam minhas bochechas. Lembrava-me de quando era menor, na mansão Campbell. Houve um dia em que todos decidiram que era legal apertar minhas, ahn, como Cathye dizia? Ah sim, xexas. 'São muito fofas!' 'Awn, deixa eu apertar!' Argh! O que mais me deixava frustrada é que essas eram as lembranças mais antigas. Não conseguia me lembrar de quando tinha sete anos ou menos. Era como se houvesse um buraco em minha mente. Parece idiota, mas era a verdade. Percebi o tom de 'puxa-saco' em sua voz, inclusive com o 'priminha' no fim da frase. Milla nunca parecia se lembrar de que éramos primas. Ou simplesmente não se pronunciava. — Camilla, solta minhas bochechaaaas — Pedi, fazendo um biquinho, o que só fez com que ela as apertasse com mais força. Fiz uma careta e provavelmente ela entendeu o recado. Vi-a descendo da mesa e voltando a se sentar na minha frente. Isso me agradou um pouco - ou muito - mais. — Eu vou fingir que você não comentou que precisamos de um copo, Camilla — Comentei, sando uma de chata, meio emburrada. Percebi que ela deslizava o copo na minha direção. Ai tem coisa, pensei.  — EU LAVAR O COPO E VOCÊ FICAR AI DESENHANDO? Ahn... Não acho justo isso não e, aliás, eu desenho melhor. — Reclamei. Ela fez um biquinho exatamente como eu havia feito antes. Cruzei os braços e bati o pé no chão, negando com a cabeça. Não tinha problema em lavar a louça, mas ela tinha bebido leite naquele copo. Resmunguei, praguejando baixinho, enquanto ela aumentava o biquinho forçado. — Ahhhh! — Reclamei, pegando o copo entre os dedos e os levando lá para trás, na pia.

Abri a torneira ainda xingando baixo. Havia uma esponja meio limpa, mas, sinceramente, tinha certa preguiça. Olhei para trás, Milla estava concentrada no caderninho e não iria perceber, deixei a torneira ligada e peguei a varinha no bolso do pijama, apontando-a para o copo. — Limpeza — Murmurei, quase inalditivelmente, com cuidado para que Camilla não ouvisse. Fechei a torneira e voltei com o copo em mãos. Me sentei na mesa, colocando o copo em cima da mesa e ela começou a 'implicância' de sempre, mas que até era fofa. — Ou pra ser inteligente, quem sabe — Disse, mordendo o lábio inferior, em seguida exibindo um sorriso maroto. Dei de ombros, se ela tivesse entendido até soaria engraçado. Ela disse mais algumas coisas, mas não respondi, estava dando atenção a jaqueta do Batman da garota e comparando-a com meu pijama do Superman. Voltei a lhe dar atenção quando ela começou a explicar o 'joguinho'. Repeti os gestos que ela explicava, colocando o dedo na beirada do copo, como ela. Parecia fácil, mas vai saber. Ela me perguntou se queria 'apertar o play'. Abri a boca pra lhe dizer um não bem legal, mas ela se adiantou. Chutei a canela da garota. Me irritava quando as pessoas me interrompiam. Dei uma risada quando ela tentou parecer 'mística'. E quase cai da cadeira e tive que tirar o dedo do copo, me segurando a beirada da mesa. Então ela se virou para mim e eu fiz uma careta, voltando a colocar o dedo no copo. — Ok, mas, Milla não se ache super fora da lei porque disse um palavrão... — Pedi, rolando os olhos e fazendo uma 'cena'. — Tem alguém ai? — Perguntei com as sobrancelhas levantadas. Não acreditava muito nisso. Então senti um arrepio e a bandeja de cupcakes se arrastou até o centro da mesa junto a nós. Engoli em seco. — E-eu acho que isso foi uma sim — Me atrevi a tirar os olhos dos bolinhos e fitar Camilla — Era pra isso acontecer?

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Mensagem por Milla Leff. Campbell Sex 8 Ago - 18:30

Saio dali com Lucy
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